Para encontrar meios de economizar nos gastos com seguro de veículo algumas pessoas procuram as cooperativas. São opções mais baratas, em comparação aos produtos oferecidos pelas seguradoras. A proteção veicular, nome correto destas garantias, tem algumas características que devem ser analisadas, antes de contratá-la. E é sobre isso que vou falar nesse artigo. Assim você pode estudar as duas formas e escolher a que lhe oferecer maior segurança e proteção.
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O que é proteção veicular de cooperativas e como funciona?
Com um custo cerca de 70% mais em conta do que os seguros convencionais, a proteção veicular de cooperativas cobre os prejuízos causados por roubo, furto qualificado e colisão. Estas são as coberturas básicas que elas oferecem. Os “seguros” de cooperativas são nomeados corporativos, ou empresariais.
De uma forma mais resumida, são grupos de cooperados que formam uma apólice única e padronizada. Esta apólice compreende garantias já determinadas, ou seja, não é um seguro que pode ser ajustado conforme a necessidade do cooperado e com maior flexibilidade. Ao fazer a adesão, a pessoa paga uma taxa. As mensalidades são cobradas, geralmente, nos primeiros dias do mês, e são calculadas de acordo com o valor total dos sinistros ocorridos no mês anterior. Este prejuízo é rateado entre os cooperados, respeitando a proporcionalidade, ou seja, conforme o valor do veículo de cada um. Quem tem um carro mais caro paga mais, e vice-versa, em alguns aspectos é até parecido com o seguro oferecido pelas seguradoras.
Quais as principais diferenças seguro de cooperativas e o seguro tradicional?
1. Regulamentação
Todas as seguradoras no Brasil são regulamentadas pelo Sistema Nacional de Seguros Privados (CNSeg), composto pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) e pelo CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados). Dessa mesma forma, as corretoras, empresas que fazem o intermédio entre seguradora e cliente, estão regulamentadas e cadastradas na SUSEP. Se você estiver fazendo uma cotação de seguro pode sempre verificar o castrado da corretora através do site.
Já as cooperativas não estão sob qualquer legislação específica e não existe um órgão que as regulamente. Claro que o consumidor sempre poderá cobrar judicialmente por qualquer problema que possa acontecer, igual como com as seguradoras. A grande diferenças é que ter um órgão fiscalizando torno o negócio mais seguro para todas as partes: segurado e seguradora.
2. Perfil do principal motorista
Outra diferença bem importante entre seguros auto e proteção de cooperativas é o famoso perfil de principal motorista. Muitas pessoas já sabem muito bem como funciona, um do principais fatores que influenciam na precificação do seguro é quem vai dirigir o veículo. As seguradoras levam, e muito, em consideração essa informação, podendo ser boa ou não nem tanto. A verdade é que o risco é feito bom base em dados estatísticos, e comprovadamente pessoas mais jovens tendem a se envolveram mais fácil em acidentes, agravando o preço.
Por outro lado, se você já saiu da idade de risco, depois dos 26 anos, o valor já reduz consideravelmente.
3. Apólice
Ao contratar um seguro através de seguradoras, será emitido uma apólice individual e personalizada de acordo com a necessidade e perfil do cliente. Calculam o risco conforme o perfil de cada segurado. Oferecem descontos, em cada renovação, caso não ocorram sinistros, o conhecido bônus de renovação. E ainda oferece benefícios, como assistência 24 horas, que conta com socorro mecânico, guincho e em alguns casos, até serviços que podem ser usados para a residência. Falar com um corretor de seguros pode lhe ajudar com mais detalhes e ajudar montar sua apólice da melhor forma. As cooperativas operam com uma garantia coletiva, não tendo tanta flexibilidade no contrato.
O que considerar antes de fazer uma proteção veicular?
O “seguro” de cooperativas é confiável? O maior risco é não receber a indenização, que é justamente o objeto de um contrato de seguro. Isso pode acontecer se as mensalidades de todos os cooperados não for suficiente para pagar as indenizações. Mas não é algo muito comum de acontece, ou pelo não deveria.
Muitas pessoas, que possuem veículos mais velhos, não conseguem contratar um seguro por recusa da seguradora ou por preço elevado. Isso faz com que procurem alternativas, chegando nas cooperativas para proteger o bem. Não há complicações no momento de fazer a adesão, mas será que compensa fazer a proteção veicular diante dos riscos apresentados?
Muitas pessoas ainda desconhecem, mas atualmente existem seguros que podem sim contemplar a cobertura de veículos (carros, motos e caminhões) mais antigos. A Suhai Seguradora, por exemplo, aceita modelos de qualquer ano, nacionais ou importados. Ela ainda aceita veículos que são utilizados para transporte por aplicativos, como Uber, Cabify e 99Pop. O custo do seguro chega a ser até 70% mais barato do que contratar a cobertura tradicional e ainda conta com todo o respaldo dos órgãos fiscalizadores.
Antes de comprar uma proteção veicular de cooperativas vale a pena você fazer uma cotação com a Suhai, pois ela tem uma aceitação bem grande e os preço muitas vezes sãos iguais ou até menores.
O barato que pode sair caro
Reflita antes de fazer uma proteção veicular. Nem sempre se faz economia gastando menos num produto ou serviço. Se você está pensando em proteger seu veículo eu recomendo sempre procurar uma corretora de seguros antes e fazer uma cotação, às vezes os valores podem ser iguais ou menores do que de cooperativas, e quando isso acontece não há dúvidas sobre qual escolher.
Recomendo a contratação da proteção veicular de cooperativas nos casos em que o veículo não for aceito de nenhuma forma pelas seguradoras, assim você não deixa seu bem totalmente desprotegido.
E se você está fazendo cotações para seu carro ou sua moto e recebeu valores muito caro ou não foi aceito, entre em contato conosco que podemos ter uma solução.
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